Minha meta anual de literatura sempre é completar 24 obras, sendo que não valem reprises. Estabeleço um número e também algumas metas de obras que quero conhecer, e metas de ritmo de leitura (às vezes destino um tempo, às vezes um número de páginas). Sempre quis ter leituras compartilhadas, mas nunca encontrei alguém suficientemente comprometido. Então quando soube do Infinistante, um clube de leitura criado por três blogueiras para ser compartilhado pela internet, sabia que tinha achado mais uma forma!
Por coincidência, o primeiro livro do ano eu já tinha visto: meu namorado havia comprado e lido, e eu confesso que jamais compraria por conta própria – pelo título, pelo estilo, enfim. E dei a sorte de ter a oportunidade de mudar de opinião, porque adorei!
Neste livro, o autor fala sobre 10 maneiras de compartilhar sua criatividade e ser descoberto – o livro é estruturado em 10 capítulos (nem sei se podemos chamar assim, tão curtinhos que são), portanto, a respeito dessa “nova forma de operar”. Embora em teoria seja um livro sobre como compartilhar, eu, particularmente, encontrei nele respostas sobre como fazer também – seja lá o que você faz com sua criatividade.
Tirando do foco a questão operacional do compartilhar (ferramentas e meios de expandir número de acessos, seguidores, etc), o livro ensina a “perder a trava” de compartilhar o durante, o início, aquilo que leva cada pessoa a concluir sua obra.
Pra mim, esse livro é um tratado sobre a consistência, sobre alimentar constantemente algo que você quer fazer bem-feito. Sobre como praticar qualquer coisa pode te levar a um resultado infinitamente superior, e isso inclui o ato de mostrar o seu trabalho criativo. Mesmo quem não tem um trabalho criativo, não quer profissionalizar esse compartilhamento (monetizar um site, um instagram, etc), vai se beneficiar MUITO da leitura. Porque é um guia sobre como viver com as suas ideias, valorizá-las, ser disciplinada na hora de produzir para si, e como se abastecer de coisas que fazem sentido.
Para quem gosta de escrever, inclusive, eu acredito ser uma das leituras obrigatórias, porque fala da dificuldade em se desprender do constrangimento em mostrar o que se está fazendo, da importância de se compartilhar isso (ou então, jamais ter o seu trabalho conhecido), e também da necessidade de se alimentar de boas fontes de inspiração e conhecimento. E é isso, pra mim, o principal ensinamento que extraí dele (e que por sinal já iniciei a aplicar).
“Onde busca sua inspiração? Com que tipo de coisas abastece a sua mente? O que lê?” (p.76 – tapa na cara que mudou minha vida para melhor)
Foi ao terminar esse livro que tirei da cabeça a ideia de fazer um blogue novinho, comprar o domínio direitinho, e escrever constantemente. Mesmo que ninguém leia. Quero exercitar o hábito da escrita, e escrever algo que eu mesma gostaria de ler. Não nego que esse nome (Feito é Melhor que Perfeito) também é influência direta dessa leitura. A gente se sente livre para tentar, entende? O tempo que passamos consumindo conteúdo ruim, poderia estar sendo gasto produzindo alguma coisa que nos transforma – e com alguma chance, transforma também quem lê.
Para terminar: o livro é extremamente rápido de se ler, vem todo cheio de imagens interessantes, esqueminhas (para quem gosta de rabiscos e desenhos para ajudar a raciocinar), baratinho e fácil de acessar e de consumir. Não sei se todo mundo vai se sentir transformado radicalmente por ter lido, mas sem dúvida alguma, não é uma perda de tempo.
Já estou agora ansiosa para ler as resenhas dos outros membros!
Adorei sua resenha ♥
Fiquei feliz que o clube foi o empurrãozinho que faltava pra você ler esse livro 🙂
Eu também aprendi muito com o que o Austin compartilhou e eu AMEI o fato dele incentivar as pessoas a terem seus blogs 🙂 sério, fiquei feliz quando li hehe na verdade eu fiquei feliz com o livro todo. Senti que ele acrescentou muito pra mim e vi que outras pessoas sentiram isso também :* e muito sucesso com o seu novo cantinho!
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Oi Thais, cheguei aqui através de um comentário seu no Medium, e já adorei!
É muito legal saber que você animou a escrever por aqui depois do livro; e é realmente interessante como cada pessoa tira um proveito único depois da leitura, não é?
Gostei muito dos pontos que você levantou sobre o livro. E acho que vou reler alguns desses trechos, agora com novos olhos!
Abraços!
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Oi Thais! Eu também sempre quis ter uma leitura compartilhada, fazer parte de um clube do livro e poder ler sobre a opinião de outras pessoas sobre o mesmo livro que acabei de ler. Também gostei muito do livro e de tudo que ele acrescentou em minha vida. Parabéns! Bjos 😘
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Eu fiquei tão feliz em saber que o Infinistante tirou o preconceito que você sentia sobre esse livro. É justamente isso que a gente busca quando diz que quer sair da zona de conforto com o clube: novos gêneros e livros que normalmente não leríamos se alguém não recomendasse. Eu adorei a sua resenha e todas as formas como o livro foi capaz de te ajudar. Assim como ele funcionou para tirar o seu medo de expor seu trabalho e começar, ele funcionou para tirar de mim a ideia de que não sou boa o suficiente. Estou muito feliz com a sua resenha, o coração ficou quentinho! Nem sei como agradecer pela sua participação no clube, pela resenha tão rica e motivadora e por interagir com a gente e mostrar o seu trabalho também! OBRIGADA!
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Oba! Que bom que o livro te inspirou a criar um blog, Thais! (e adorei o nome dele!)
Gostei muito da sua resenha, principalmente a parte que você fala que é um “tratado de consciência”.
A minha resenha não saiu no e-mail do clube 😦 Mas se você quiser ler, segue o link:
http://nocmoon.com/2018/02/livro-mostre-seu-trabalho/
Até a próxima!
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Oi, Thais! Tudo bem?
Eu já queria esse livro e depois da sua resenha quero ainda mais!
Gostei bastante do que você escreveu sobre compartilhar o trabalho. Tenho meu blog há algum tempo, gosto do meu conteúdo, mas ainda tenho um pouco de receio (vergonha?) de divulgar para todo mundo, não sei porque, pra ser honesta!
Li o outro livro do autor “Roube como um Artista” e foi um livro que me ajudou também! Aproveita que perdeu o preconceito com o gênero e experimenta ele também! Esse fala sobre o processo de criar, como escolher e explorar suas referências!
Adorei a resenha e o blog!
Um beijo,
Aline
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