Tenho lidado com uma azia persistente há alguns meses, o suficiente para ter consultado um especialista e estar na fase de exames.
Preventivamente, ele me prescreveu parar de esperar para fazer meu desjejum, e comer alguma coisa assim que acordasse: para manter meu cortisol (que já é alto de manhã, como precisa ser) controlado, pois o cortisol atua na acidez e refluxo.
Eu começo a trabalhar às 7h30 da manhã, de modos que meu tempo é bem escasso. Gostava muito de sair sem comer, porque me passa a sensação de liberdade e leveza, mas quando o assunto é saúde, a gente faz o que foi mandado. Um dia desses ainda conto para vocês sobre a minha experiência com o jejum intermitente (spoiler: muito positiva).
Então com o friozinho que iniciava, me preparei para ter algumas alternativas confortáveis, rápidas, saborosas, enfim, que atendessem aos meus critérios:
- não queria coisas frias ou geladas, como batidas e smoothies;
- não queria fazer nada no fogo, como panquecas, bolinhos ou tapioca (pois queria rapidez);
- não queria comer ovos fritos nem mexidos tão cedo, pois apesar de rápidos, já os usava nos meus almoços, então seria gastar cartucho com uma opção tão prática;
- não queria apenas enfiar uma fruta na boca e comer, pois preciso de proteínas e gorduras para segurar a fome.
Naquele momento, algumas semanas atrás, isso se traduziu em opções muito comuns em cafés da manhã nordestinos ou do planalto: comprei banana da terra, batata doce e mandiocas para este fim. A banana da terra, só vim a conhecer e comer depois de viajar para o Nordeste brasileiro, e me encantou pela diversidade de pratos ótimos que se faz com ela. Previamente, cozinhei alguns ovos, também selecionei algumas frutas e já as deixei cortadas, deixei até o meu chá (as ervas secas) dentro da caneca, para de manhã só ferver a água. O critério aliás era este: o tempo que levasse para ferver minha água, seria o tempo de providenciar este desjejum.
E nestes dias, saíram:
- batata doce assada com alecrim e azeite de oliva, reaquecidas na airfryer;
- banana da terra cozida na água, amassada com o garfo e comida com mel e manteiga ghee;
- banana da terra assada na airfryer, amassada com o garfo e comida com pasta de amêndoas;
- ovos cozidos, picados e comidos com queijo cottage (isso quando o tempo ficou quente outra vez);
- mingau de aveia com whey protein, deixei hidratando durante à noite, de manhã cozinhou em menos de 2min;
- pão de queijo, comprei congelados previamente e os fiz na airfryer, mas leva uns bons 10min. Então não vão ser frequentes, mas aproveitei para ir fazendo outra coisa enquanto eles assam.
Tenho ainda outras ideias na manga: cupcakes, que de manhã posso comer facilmente, sejam doces ou salgados, brownies em dia que estiver com muito desejo de doce com chocolate (esse dia é raro e até o momento não chegou), e quando o tempo colaborar e for verão, aí sim, muitas bebidinhas, overnights e por aí vai. Agora, prefiro o quentinho.
O chá inclusive, foi uma aquisição recente, que eu não bebia por falta de hábito. Mas estou tentando reduzir o café, e uso o chá de espinheira santa para esse estômago. Reconheço que ajuda!
O café da manhã é uma convenção, a gente leva nossas referências culturais, familiares, regionais, e isso é muito lindo. Já tomei cafés da manhã muito diversos em muitas partes do mundo, e tenho fases de curtir mais um estilo do que outro. Pra montar essa proposta que vivi estes dias, usei como referência os cafés que tomo quando vou a Brasília, onde sempre tem ovo, cuscuz, várias vezes tem também tapioca, e muitos artigos feitos com milho. Nesse comecinho de outono, as raízes me chamaram, comi bastante e ainda estou comendo. Mas conforme o tempo esquentou, priorizei outras comidinhas, e assim a variedade também vai acontecendo!
[…] Mais antigamente ainda, essa rotina era compactada em aproximadamente 1 hora: eu entrava no trabalho 7h30 da manhã, e não lia, não cogitava atividades físicas, só fazia o desjejum. Até escrevi um post com ideias de café da manhã, em que descrevo um pouco de como era o processo nesse post aqui – clique para ler. […]
CurtirCurtir