Em alguns dias, parto de férias para algumas cidades diferentes das habituais, e uma semaninha em Buenos Aires, pra matar as saudades. Buenos Aires foi o erro das férias deste ano, aliás.

Ano passado, acabei vivendo meio que quatro invernos no mesmo ano: em março, estava em Londres, em abril em Paris, em junho-julho-agosto aqui mesmo, no Brasil, em setembro em Lima (onde fazia um frio nada primaveril, além de eu não saber do seu apelido de eterna cidade cinza), em dezembro fui ao Japão e cheguei a pisar em Chicago. Chicago povoa o meu imaginário com frio, vento e neve – e é tudo verdade, ao menos em dezembro.

Então, nesse ano, eu tinha definido que precisava tomar mais sol, e fazer de um tudo pra tirar férias no verão, e programei minhas férias para junho. Iria para Portugal. Compromissos pessoais adiaram a viagem de Portugal, e comecei a ver destinos aqui pelo Brasil mesmo: Pernambuco, Rio de Janeiro, Jalapão. Só que os preços, sempre proibitivos, me fizeram reconsiderar algum paisito aqui perto, uma semaninha só. Estava altamente interessada em voltar a Santiago do Chile.

Aí seguindo esses aplicativos de promoções, acabei caindo numa manchete de Buenos Aires, com hotel e hospedagem por um valor bem ok. Perdi aquela promoção, o valor ia atualizando a cada atualizada de página, e quando vi, paguei o equivalente ao dobro do que gastaria para Santiago, numa hospedagem bastante inferior.

E super queimada no Booking, meu oráculo em assuntos de decisão de hospedagem.

Fiquei alguns dias remoendo e até dormindo meio mal, preocupada com o que havia lido, com a viagem que não teremos, tentando meio que recompensar. Ao fim de alguns dias, já me acalmei e agora estou feliz que vamos para lá.

Voltar a um lugar que já fui tantas vezes (é minha sétima viagem para Buenos Aires) me permite só ir onde realmente quero. Investir um pouco mais em coisas que gosto, como bons restaurantes (e lá tem muitos), experiências novas (andei contratando umas coisas diferentes).

Também notei que muita coisa mudou, sobre o meio de transporte, sobre o câmbio, sobre o que vale a pena ou não comprar por lá, sobre lugares legais que surgiram, tendências que não peguei. Já tem cinco anos que não vou lá!

Se você foi recentemente, aceito recomendações!