Eu já abri a postagem ontem (em pleno dezembro), mas estava desanimada para escrever. Coisa que eu prometi, no resumo de outubro, que não aconteceria durante novembro todo…
Tive ideias e insights de coisas que gostaria de contar e deixar aqui o registro. Mas fiquei paralisada pelo volume de coisas que tinha de fazer, tragada pelo movimento de planejar cada milímetro das férias e na finalização das coisas.
Finalizei meu ano profissional no dia 14 de novembro de 2019, e agora, não tenho mais pendências. Estou só going with the flow. Tudo o que vem é novidade.
Quando vi minha caixa de processos zeradinha, e-mails enviados, lista toda riscada, me senti muito bem. Fez valer a pena o esforço extra que exigiu, e que na realidade, foi mais um esforço de disciplina do que de trabalho. Eu consegui!
Saúde entrando nos eixos. Dias tranquilos na rotina, pequenos passeios. Aniversário de uma amiga, uma ida ao teatro, um show de jazz internacional. Aproveitei para pôr umas séries em dia, também: terminei o Big Litte Lies e maratonei um tanto de The Big Bang Theory no avião. Voltei a gostar desse último, inclusive. Eles deram um jeito nas temporadas finais.
Aí começaram as férias, e com elas, vários dias no sítio. Ajudei minha mãe a replantarmos umas flores, dei uma poda num pé de manjericão que em breve será promovido a árvore. E construímos uma cerca com nossas próprias mãos!
Ao chegar em casa, já um pouco mais descansada, terminei de organizar a viagem e a mala. Comprei uma franquia de bagagem de 23kg, para poder trazer algumas coisas, e fui propositalmente só com a mala de mão com minhas mudinhas de roupa.
Nunca mais quero ir pro hemisfério norte no frio!
Miami estava quente, ensolarada e deliciosamente caricata. Loiras bronzeadas e atléticas, vários tiozão grisalhos de óculos escuros, mulheres negras corpulentas de voz melodiosa. Comi mais pizza naquela semana do que no resto do ano todo, e valeu cada mordida.
Em algum ponto ali da história, tomei um transfer, um catamarã e aportei em outro pequenino país ali perto: fui conhecer a ilha de Bimini, nas Bahamas. O mar do Caribe precisa de uma palavra maior que surreal para descrever a sua beleza, com os seus infindáveis tons de azul.
Mas as praias da Florida não ficam atrás, a água é quentinha, e a onda quebra azulada. Águas bem cristalinas, quase sem vento… quem come areia no vento sul daqui dá valor pra uma brisa!
Terminei novembro chegando em casa de viagem, no dia 30. Meus dois amorzinhos (o humano e o canino) foram me buscar. Abrimos juntos as malas, penduramos os enfeites novos de Natal, e fizemos chocolate quente com marshmallows americanos.
Do que mais eu vou reclamar?
🙂