Desde o mês de fevereiro, meu horário de trabalho passou a iniciar às 12h. Clica aqui nesse post se quiser ler mais sobre isso. Com isso, aproveitei para lapidar ainda mais as minhas manhãs, que sempre foram muito significativas para mim.

Tanto, que anos atrás, fui seduzida por aquele hype de “miracle morning”, e até cheguei a levantar no cu da madrugada pra cumprir o protocolo. Também postei sobre isso na época, nesse post aqui. 

Mas agora tudo mudou, e a vida é mais ou menos o seguinte:

Meu despertador está programado para as 7h50, horário que convencionei o limite para levantar e garantir todas as coisas que quero fazer antes de vir para o trabalho. Tem dias que eu levanto antes, e tem dias que eu levanto depois (são raros, mas já aconteceram). Eu bebo muita água e acordo cedo com a bexiga pesada. Sempre saio pra fazer xixi e volto um pouco para a cama.

Pelo corredor, pego o cãozinho que também dá a sua primeira acordadinha por esse horário. Abraço, pego no colo, cumprimento ele e agradeço por estar comigo mais um dia. Ele me retribui com lambidas na ponta do nariz, a minha recompensa mais valiosa. Trago ele comigo para a cama.

Deitamos e eu fico lendo um pouco no kindle, ou brincando com ele. Depois de uns 20 minutos, levanto da cama, dobro a colcha e coloco na janela para arejar. Coloco os travesseiros também. Sacudo o lençol da cama, e saio do quarto.

Nunca volto a me deitar na cama depois que estiquei os lençóis. É uma regra, a cama é para dormir. 

Sigo para a cozinha, coloco uma chaleira de água para ferver, pego uma colher limpa e volto para o banheiro. Raspo a língua, cuidadosamente, e bochecho antes de beber ou ingerir qualquer líquido.

Daí bebo meu primeiro copo d’água do dia, que em geral, aproveito também para adicionar um pouco de água quente, tornando essa água morna. O resto da água que fervi, preparo um chá (de gengibre, ou qualquer outro) e deixo esfriando no parapeito da janela.

Sigo para a sala, e no sofá, me dedico a mais um pouco de leitura, dessa vez, com os livros que estou estudando. É só aí que estou começando a despertar de verdade, e devem ter se passado uns 40min desde que acordei.

Depois, vou me trocar. Sempre coloco uma roupa de academia, e levo o Bibi para passear na praça. Esse passeio leva tempo: ele vai solto, sem coleira, e deixo-o se demorar o quanto quiser pelos canteiros da praça. Me estico, vou me alongando. Olho para o sol, respiro fundo. Se não chove (ultimamente nunca chove), tiro os chinelos e piso na grama.

A essa altura, quando subimos, já é 9h30 da manhã passado. Já li, já me hidratei, já desci para a rua e respirei um pouco de ar puro. Tomo meus remédios, e defino a atividade física do dia.

Na maior parte dos dias, escolho uma aula de yoga, do canal da Pri Leite (clique aqui nesse link para ler sobre as aulas de yoga). Em outros, vou até a academia e faço o meu treino.

Retorno para casa, e faço o meu desjejum. Sempre como frutas, às vezes com mingau de aveia, às vezes com ovos e tapioca. É sempre rico nos três macronutrientes (proteínas, carboidratos e gorduras), e acompanhado de um café. 

Um detalhe importante e escatológico: sempre vou ao banheiro de manhã. Eu demoro um pouco para que o cólon se movimente e eu consiga “fazer o número dois”, então a minha manhã é pontuada por essa prioridade. Tem dias que antes, quase sempre depois do desjejum.

Alimentada, treinada, ida ao banheiro, cachorro passeado… Pego meu óleo de massagem, que comprei da Aline, uma querida que faz cosméticos naturais, e me auto-massageio, nos pés, no abdome, e se for lavar o cabelo, na cabeça também. Levo menos tempo fazendo isso, do que levei pra escrever esse parágrafo.

E aí entro no chuveiro morno. Tomo meu banho, e depois de limpa, viro o termostato para o desligado, e deixo a água esfriar totalmente e me molhar. Às vezes dou até uns pulinhos debaixo d’água!

São cerca de 11h da manhã. Saio do banho, preparo meu almoço (que ou é ovos com legumes, ou é kitchari – clique aqui para ver a receita) e visto a roupa de trabalho. Sim, eu sou a vizinha pelada que anda por toda a casa depois do banho.

Como meu almoço por volta de 11h30. Aproveito e preparo o meu lanche para levar ao trabalho: uma fruta, um pouco de pipoca salgada, ou um chocolate amargo. Levo uma bolsinha sempre com 2 opções, e uma delas sempre é fruta.

Escovo meus dentes, aplico a maquiagem e 11h50 pego minhas coisas para sair: bolsa, bolsinha do lanche e crachá. Como moro extremamente perto, vou a pé e chego em 5min.

Antigamente, essa rotina era compactada em aproximadamente 2 horas: como eu entrava no trabalho às 8h30 da manhã, acordava às 6h30 para ter um tempo calmo de ler, me alimentar, me arrumar. Mas não tinha tempo de ir à academia, o passeio do cãozinho era apressado. Quase nunca fazia yoga.

Mais antigamente ainda, essa rotina era compactada em aproximadamente 1 hora: eu entrava no trabalho 7h30 da manhã, e não lia, não cogitava atividades físicas, só fazia o desjejum. Até escrevi um post com ideias de café da manhã, em que descrevo um pouco de como era o processo nesse post aqui – clique para ler.

É muito provável que tudo mude daqui a algum tempo, afinal, a vida muda o tempo todo. Está tudo bem. Eu hoje, estou uns 80% satisfeita com a minha rotina. Ainda precisaria ter mais recorrência na atividade física, e ser mais ágil na decisão de fazer as coisas. Mas tudo é um processo, e eu estou melhorando conforme o tempo.

A ideia de publicar essa rotina novamente, é que você possa refletir sobre as suas próprias manhãs, e analisar: o que te agrada nela? O que te deixa desconfortável, influencia negativamente no resto do seu dia? E a pergunta principal: o que você pode fazer, na sua realidade hoje, para tornar esse momento melhor pra você?

Eu adoro saber da rotina dos outros!